quinta-feira, setembro 21, 2006

21 / 9

Marcos deste dia 21 de Setembro.
De um dia cinzento e belo ao mesmo tempo, um dia que a água da chuva cai, limpa e abençoa esta terra de tristezas e maldades. Estamos a 100 dias de mais um final de ano. 100 dias, ou mesmo, Sem dias em que peno no caminho que tracei durante este ano. Dos outros 265, fugiram, como quem sozinho, deixou voar sonhos de um cavaleiro andante. 100 dias para esconder o definhamento persistente, com máscaras de alegria de corpo inteiro.
Também terminou o Verão, como já tinha terminado a Primavera. Acabou. Fechou-se mais um ciclo, um ciclo que aprofundou ainda mais certezas e incertezas, misturou sentimentos e crenças, fez-se luz num sorriso, e brumas num impulso verdadeiro. Da Primavera deste ano acabou triste, e do Verão deste ano acabou em desfalecimento espíritual.
Hoje também dia de paz. Do que quero mais entre todos. Paz que leve à coexistência de nós, que reúna mundos e povos de costas voltadas, de Paz que concilie os mais profundos sentimentos. Nas músicas de hoje, cantam-se a Paz em todo o mundo, nas mais diversas linguas e dialectos e quem deve ouvir estas músicas não as ouve. Ficamos dependentes de insensíveis ao ouvido, para sentirmos a Paz que temos direito. Da minha Paz à tua Paz.