sábado, dezembro 16, 2006

Do Mar

Azul ou cinzento-esverdeado, sempre de cores que provocam sentimentos de paz e acalmia.
Algo com que sempre podemos contar em quaisquer que sejam os momentos. E essa imensidão de água, é a que nos faz pequeninos quando por lá andamos, que nos enrola quando tentamos usar a sua força e que nos engole quando o perdemos respeito.
A sua linha do horizonte continua a permanecer lá no fundo como um mistério, um fio a marcar o início do precipício, ou o final do mundo. E quando dentro dele, a costa parece outra coisa. E depois, quando as ondas passam por nós em sentido contrário qual uma montanha russa, deixam-nos um rasto de chuva e, cristalinamente formam-se os espectros de luz que nos dizem da beleza de fazer parte deste Mar.
Ali comungo da minha sorte, e deixo a minha confissão, para que ela, esteja aonde eu estiver me acompanhe para sempre.

"-Hoje acordaste cedo?"
"-Sim."
"-Aonde vais?"
"-Para a praia!"

(no carro marcavam 5 graus)