segunda-feira, julho 31, 2006

Carangueijos Azuis

Uma substância foi encontrada nas carapaças de carangueijos, chamada chitosan, e que tem propriedades muito poderosas. Por exemplo, foi usada em compressas para parar hemorragias. Mas agora, invetigadores da Universidade de Maryland, têm usado o chitosan das carapaças de carangueijos azuis provenientes de Chesapeake Bay, como componentes de sistemas de sensores de nanoescalas, que poderão salvar muitas vidas futuramente. Estes sensores (nanosensores provenientes dos carangueijos azuis) serão usados para melhorar a seguranças nos aeroportos, em hospitais e outros locais publicos, detectando ínfimas partes de explosivos ou químicos no ar ou na água.

Texto retirado de:
http://science.slashdot.org/science/06/07/31/0334226.shtml

... e para mais info, sobre os Carangueijos Azuis e o Chitosan:
http://www.technologynewsdaily.com/node/3907

Eu cá para mim voto nos Carangueijos Azuis contra os Bin Ladens deste mundo. E viva o Chitosan.

domingo, julho 30, 2006

Foram-se ...

... as férias.
... as ondas.
... as futeboladas.
... as vontades de há uns meses atrás.
... as novas coisas boas.
E ainda vai o Verão a meio.

terça-feira, julho 25, 2006

Foxy Viagens - Brasil (I)

Partida a 10 de Janeiro de 2002 em direcção a Recife e chegada a 29 de Janeiro de 2002 vindo de São Salvador.
Como não poderia deixar, tem de haver sempre uma história antes da viagem. No dia antes da partida (dia 9), portanto o meu último dia de trabalho antes de ir de férias, acabei por ficar até às 6 da manhã do dia seguinte (já dia 10) a trabalhar para deixar um qualquer projecto a funcionar. E para cúmulo, não era um projecto meu, mas tinham-me designado para ser eu a ficar a terminar a coisa. Mas é que qualquer férias que tivesse tinham que me implicar com fora de horas ou reuniões extraordinárias no último dia de trabalho. Chegava a casa e o sol já nascia, tive tempo para descansar um bocado, despertar e fazer as mochila para a viagem. O que vale é que não tenho muitos problemas para fazer a mochila e se me esquecer de alguma coisa, azar. Lá parti nesse dia pelas 13h para Recife, aonde cheguei ao fim da tarde de lá e tinha à minha espera o meu Mestre de Capoeira, Marco António e o Xié, um aluno graduado do nosso grupo.

Nesta viagem que fiz ao Brasil, não foi uma viagem turística como muita gente pensa, não estive em resort nenhum, não estive o tempo todo apanhar banhos de sol nem gozei na "lei do descanso", mas sim foi uma viagem com o intuito de conhecer um bocado mais a cultura da Capoeira e sentir o que ela representa para muita gente com quem me relaciono neste mundo. Além do mais, viajar é sempre bom e era uma oportunidade excelente.

E chegado a Recife, o primeiro sentimento que tive ao sair do avião foi, aquele "bac..." de um clima tropical e terrívelmente húmido e quente ... e caramba sabia mesmo a Brasil. Notava-se logo que era um país diferente com outro gingar para a vida.
Quando saí das chegadas, estavam lá o Marco e o Xié à minha espera que trataram logo de me levar dali para fora, porque o aeroporto estava apinhado de tipas que andavam à caça de turístas e que lhes podiam proporcionar outros tipos de prazeres. Era a outra realidade do Brasil.
Seguimos para a casa do Marco, em Recife, Barra de Jangada.

domingo, julho 23, 2006

Foxy-Cine "Finais Felizes"

É mais um daqueles filmes que ultimamente têm chegado aos nossos écrans, um filme de várias histórias e que invariavelmente vão-se cruzar algures no próprio filme. Esta forma de realizar um filme traz a dificuldade de manter o espectador dentro do enredo, pois é necessário que haja um grande trabalho na interligação das várias histórias de modo a não confundir o espectador ou mantê-lo atento. Por outro lado, penso que é sempre uma excelente forma de abordar diversas visões sobre um mesmo assunto. Em Finais Felizes, as histórias do passado são trazidas para o presente. Histórias capazes de mudar a vida das pessoas, e que envolvem não só os próprios mas outros que directa ou indirectamente também fazem parte dela. Parar e pensar o que seria se em algum momento da nossa vida tivessemos decidido por outra coisa, e o que seria do presente que vivemos, devido a essa decisão. Conseguiriamos ter um final feliz? No final da história o realizador acaba por escolher finais felizes para todos, independentemente de fazerem sentido ou não, e o que interessava era isso. E como diz o narrador no inicio como que um prelúdio, neste filme não haverá mortes.

Sobre o filme, Don Roos, revela uma nova abordagem de explicar o contexto, ao ir directamente ao espectador usando legendas e partindo o écran em 2. Num lado acontece a história e do outro um texto legendado onde explica os contextos. Esta forma poderia ter interesse se permitisse ao espectador acompanhar as legendas sem perder a história. Isto é, não é possível a nenhum cérebro humano conseguir absover 2 tipos diferentes de informação vindas de 2 lados completamente distintos. Foi muito ousado, e um pouco mal pensado. Tive que procurar ler as legendas e deixar-me ouvir os diálogos. O filme tem a acompanhar uma música fixe, deixando aquele espaço para nos "encaixar-mos" no filme e ficar a pensar o que seria se tivesse sido connosco.
Por fim a Maggy Gyllehaal, mais uma boa actriz, com uma voz simples e espectacular a deixar-nos deliciados com alguns covers de temas conhecidos.

Finalmente, há por aí algum final feliz que possa escolher. Eu bem gostava de ir ao cinema e encontrar um final feliz, por exemplo.

Citações:
[testing out his new video equipment]
Nicky: Oh, wow. You look really pretty if I stand far away and I use the zoom.
Mamie: Thank you.

[to Alvin and Bill on Otis being gay and a drummer]
Miles: Why do think he's a drummer? So he can stare at our asses all night.

Javier: [during a massage] This is what you need. This is why you paid.
Manie: [stammering] Well, it was... it was a gift certificate.

sábado, julho 22, 2006

Silêncio

Silêncio que quebra uma alma, é um silêncio que diz tudo. Que transmite sentimentos que o próprio sentimento não transmite. Silêncio, por vezes tarda, mas quando aparece, explode num enorme estrondo. Silêncio, interiorização do ser, divagação no infinito. Silêncio de palavras que nunca direi. Dói, mas o Silêncio aconchega e chega num só grito. Silêncio é de Ouro reluzente.

Onde está o Silêncio. Não escuto nada ...

sexta-feira, julho 21, 2006

Diarreia Cerebral

Há dias estava num cliente. Tinha-me telefonado porque uma aplicação não funcionava em qualquer posto de trabalho e que estava toda a gente parada, sem poder fazer nada.
Ora bem, a tal aplicação funciona com uma Base de Dados num servidor e está instalada em vários PCs (postos de trabalho). Acontece que o cliente resolveu (e bem) comprar outro servidor de Base de Dados e para tal eu teria que configurar a aplicação para aceder ao novo servidor. Assim fiz, tarefa fácil e sem problemas nenhuns. Entretanto e para poupar trabalho, resolvi (na hora) criar um batch file para que os vários PCs aonde estava instalada a aplicação actualizassem automáticamente as suas configurações. Deixei tudo a funcionar como deve ser, sem problema nenhuns.
Então, porque é que voltam a telefonar a dizer que nada funcionava ... só sabiam dizer que não funcionava nada e que dava imensos erros. Estranhando a situação, voltei ao local para ver o que estava a acontecer.
Cheguei lá e levei com uma conversa de que está tudo mal, e vamos ficar sem aplicação e tal, e blá, e blá ... enfim, estavam em pânico. Às tantas um chico-esperto, resolve abrir a matraca. Fala de ligações TCP/IP, e redes, e comunicações entre servidores que deveriam assado e cozido, e não diz nada de jeito. Foi a primeira diarreia cerebral que ouvi, só saiu "bullshit" daquela boca. Vem outro tipo e fala que as coisas não funcionam porque as pessoas (devia-se estar a referir a mim) não sabem fazer as coisas e não trabalham como deve ser e blá, blá, blá ... enfim, outra diarreia cerebral.
Entretanto, para despistar algum problema, validei o trabalho que tinha feito e estava tudo bem. Provei que de facto as coisas do meu lado estavam a funcionar, e depois de olhar com mais atenção, descobri que resolveram (alguém que não sei quem) mudar os "paths" (caminhos) do novo servidor, e que por causa disto nada poderia funcionar.
Acabaram por engolir um sapo, sem reconhecerem algum erro.
Disto tudo, custa-me mais perceber que há pessoas que fazem-se de espertas mas que não têm capacidade de pensar um bocadinho se terem alguma agilidade de pensamento e conseguirem resolver as coisas. Pessoas inseguras que não se sentem aonde estão, e por isso mesmo conseguem atasanar outras pessoas.

Na minha profissão, uma coisa que percebi, é que há sempre solução para tudo, com alguma calma, mas uma capacidade de flexibilidade e outra capacidade de proactividade, consegue-se dar volta aos problemas. Pena que outras pessoas não sejam assim.
Como diz o meu amigo Calvin (do Calvin&Hobbes) falta a muita gente deste planeta lubrificante cerebral. E depois o que dá são diarreias cerebrais.

segunda-feira, julho 17, 2006

O Uivo do Lobo Solitário

Sinto-me cansado ...
Por tudo à minha volta, sinto-me cansado ...
Ali mesmo ao lado e não alcanço o que quero.
À dias atrás, a Lua baixa no horizonte, de cor alaranjada parecia cansada. Eu também.

quinta-feira, julho 13, 2006

Coca-Cola

À alguns, anos atrás, faz hoje aniversário.
No local habitual das noites de sexta e sábado, o Haunted House. Os mesmos compinchas, ou seja, eu, o Rui, o Kase, e o Subtil (que é feito deste tipo?). Uma morena gira de olhos verdes, cabelo encaracolado a cair pelas costas, ia e vinha. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, ... e deixei de contar. Sem nenhum problema a mais. A camioneta até veio direitinha, sem zigue-zagues. As chaves até entraram na primeira tentativa. Depois é que foram elas, ... e vai oito, e vai dez, e vai doze ... aquelas que conseguires aguentar. Na manhã seguinte, com as voltas trocadas, o senhor Kase, ainda confirmou a festa na praça.

quarta-feira, julho 12, 2006

Isto já passa ...

... a bem ou a mal.

sábado, julho 08, 2006

Foxy Viagens - Itália (IX Roma)

... continuação de (Itália VIII)

O Coliseu, lá estava todo iluminado numa fotografia perfeita. Sentado num dos relvados, as luzes fortes das abóbadas do Coliseu a contrastar com a escuridão dos seus recantos. À sua volta uma imensa multidão, com a sua fé representada numa Cruz, e o silêncio absoluto daquela gente de origens várias, tornava aquele local como um vórtice de todas manifestações da fé cristã neste planeta.

A minha Fé, leva-me muitas vezes a procurar o Silêncio como forma de interiorizar e procurar o esclarecimento do que se passa à nossa volta. Procuro nas dificuldades fortalecer-me, procuro no sacríficio os caminhos que devo seguir, procuro no Silêncio a humildade, a amizade, o respeito, por mim e pelo próximo. O Silêncio é de Ouro, e aquele Silêncio que encontrei lá era transbordante.

O Papa João Paulo II, passava à minha frente a uns 400 metros, na dificuldade que aparentava ao caminhar, era enorme no Silêncio que manifestava. A noite passou-se assim, na Fé da Sexta-Feira Santa e com a representação da morte de Cristo na Cruz.
Depois desta linda noite, retornei ao Astérix, estava cansado e já não podia mais com os pés. Deitei-me e acordei no outro dia de manhã com o quarto cheio de miúdas. Naquele quarto o único que tinha uma cama vaga, estava ocupado por mim e o resto só por miúdas, e eu dormi que nem um anjinho. Umas americanas, outras alemãs, mas que infelizmente já estavam de partida.
Neste dia, o último que iria disfrutar em Itália, visitei o Vaticano (aonde apanhei uma Santa Molha, pois estava na praça de S.Pedro, e de certeza que foi ele), a Basílica de S.Pedro, a Capela Sistina (mas que grande Miguel Ângelo), caminhei pelas ruas de Roma (em que encontrava uma ruína histórica em cada canto), fui ao Fórum Romano aonde me lembrei das histórias dos vários Imperadores e as suas Orgias, passei pela Fontana Trevi e atirei uma moeda para que a fortuna me possa fazer voltar novamente a Roma, pelas várias praças de Roma aonde parei para desgustar o gelado das 16h30.
Já ao fim do dia, à noite, passei por um local que tocava uma música dos Shivaree, GoodNight Moon. Lembrei-me logo de ter conhecido a Ambrosia Parsley, a vocalista do grupo, no show case que assisti a semanas atrás ... entrei e curti o som que lá passava durante a noite toda.
Quando voltei ao Astérix, já o quarto estava todo ocupado por outras pessoas, que nesta noite seriam todos rapazes ...
Dia seguinte, Domingo de Páscoa, voltava para Lisboa. A viagem normal, sem problemas ... quer dizer o único problema foi abrir a mochila e sentir o cheiro a chulé (bastante intenso) do queijo que trazia de Nápoles.

Assim foi, a minha primeira aventura de viagem. Seguiram-se mais algumas, com mais ou menos peripécias, mas todas elas com muito para contar. Vivi, vagueei, reflecti, olhei, fotografei, parei, sorri ... perdi-me, encontrei-me, aventurei-me ... fortifiquei a minha alma. Para mim viajar é isto.

Fim. Siga para o Brasil.

quinta-feira, julho 06, 2006

Berimbau vem me ajudar


"Eu sinto um vazio no peito

Berimbau vem me ajudar
Vem vem vem
Berimbau vem me ajudar "

[Porreiro,
de olhos e sorrisos grandes,
que um dia me tocou
em mil pensamentos.]

[Entre milhões de estrelas,
houve uma que passou e não me levou.
O brilho dela ficou para trás,
mas o seu rasto o céu marcou.]

[Da Primavera, se fez actriz,
no Inverno dos 30.
Que tanto trabalho me deu,
num final infeliz.]

[E do Mel ... das abelhas
uma doçura me ficou.]


"Eu sinto um vazio no peito ..."

sábado, julho 01, 2006

Bifes com Laranja, à Tuga.

Antes de mais, uma moamba, uma tagine e um chili bem picante para abrir o apetite. Tá bem que são pratos um bocado pesados, mas para aconchegar o estômago tem de ser!

As Laranjas, espremidas bem espremidinhas, nem que seja à cacetada. Juntar canela(s), mas da portuguesa, ao sumo da laranja para dar gosto.
Seguem-se os Bifes. Primeiro à que deixa-los a marinar durante 90 minutos. Junta-se-lhes o sumo de Laranja de seguida, e durante meia-hora pise bem os bifes (coitados). A estocada final, será feita com 3 mãozadas do melhor molho (de frangos) do churrasco que há por cá, e 1 cheirinho do Vinho da Madeira.

No final esperamos por um croissantzinho de chocolate, para arrematar. Um Figo a acompanhar dará sempre um melhor paladar.