quinta-feira, junho 29, 2006

Planos II

Talvez sim .... a ver vamos!!

O agora .... e um dia destes ...

domingo, junho 25, 2006

Foxy Viagens - Itália (VIII Roma)

(continuação de Itália VII ...)

Acordei cedo, um cheiro a maresia pairava no quarto daquele modesto hotel Napolitano. Um quarto com janela que dava para o mar mediterrâneo, mas que só se viam os mastros dos barcos atracados, todos espalhados numa imensa área de docas ou estaleiro naval. Foi uma visão gira logo pela manhã. Sabia que tinha um combóio por volta do meio-dia e sabia também que já não havia greve alguma que me pudesse atrapalhar os planos. Saí cedo para ainda dar uma volta em Nápoles, e certificar-me que de facto esta cidade é uma grande confusão, a contrastar com as cidades que encontrei na toscânia. Então, a caminho de Roma, à saída de Nápoles, é ver o Vesúvio a ficar para trás. Tive pena de não o visitar, espero ter outra oportunidade, porque aquela montanha mete mesmo muito respeitinho. Permaneço novamente junto à janela para contemplar a beleza daquele passeio de combóio sempre junto à costa Italiana, com o mar de um lado e falésias do outro lado da linha.

Este dia era uma sexta-feira, Sexta-Feira Santa. Fazia uma semana que chegava a Roma. Uma semana depois, voltava a Roma. Estava sem compromisso nenhum, e também não tinha nada marcado como possível hospedagem. Já tinha tentado procurar algo logo no primeiro dia e não tive sorte. Ainda para mais, era bem possível que haveria muito mais gente (turístas) em Roma que na semana anterior, logo os hoteis mais lotados. Mas queria ir a Roma e ver a Via Sacra no Coliseu.

Não me preocupei muito, haveria de se encontrar uma solução.
Ao chegar ao ponto de partida inicial, isto é, a Stazione Termini de Roma, deu-me um daqueles sentimentos de "Dejá Vu". Lá estava eu, mochila às costas, e um mapa na mão, a procurar por qual das portas laterais iria sair. Em frente estava o café de onde tinha tido o meu primeiro "Qui pró quó" com a lingua italiana, e lá estava também a empregada que me atendeu da primeira vez. Decidi ir novamente ao café e acabei por comer uma Foccacia, era o meu almoço nesse dia.
Saí do café e procurei por alguma "mensagem" que me indicasse o que fazer. Não havia muitos guichets aonde pudesse ir e perguntar por hospedagem. Estava indecisivo se devia sair pela porta lateral esquerda ou direita. Olhava para o mapa para procurar uma estratégia, se ia por um caminho e voltava para outro ou como deveria começar a procura. Enquanto isto, um sujeito com ar de marroquino, apercebendo-se da minha situação (indeciso e turista) aborda-me num inglês mal falado e com um sotaque não que parecia ser de um italiano. Pergunta-me numa voz crepitante, "Turist, need hostel?" ... eu com esta abordagem, confesso que fiquei com um bocado de medo. Disse-lhe que não, que não estava interessado. Ele voltou a insistir, e a dizer que era de confiança, apercebendo-se do meu "pânico". Voltou a dizer que conhecia um hostel barato e que me levava lá. Era a 5 minutos da estação e havia quartos disponíveis. Isto tudo num inglês macarrónico. Não sei o que me deu e sem pensar muito, acabei por aceder e segui-lo até ao hostel. Continuava a dizer para não ter medo, e à medida que iamos caminhando ia fazendo várias perguntas, tipo de onde era, o que fazia ali, como me chamava ... e tal. Ia respondendo só aquilo que interessava sem dar bandeira e nas perguntas que não queria responder mudava de assunto, procurando não lhe dar muita conversa. Passado um bocado ele diz-me ... "É ali, ... Astérix Hostel". Astérix, só me faltava esta ... um hostel que se chama Astérix. A porta que dava acesso ao Astérix, era uma porta grande para um corredor escuro e sem luz. Aqui ainda me assustei mais, e perguntei-lhe ainda antes de entrar na porta se era mesmo aqui. E ainda pensei não perguntar nada e bazar dali sem mais nem menos .... mas lá continuava ele ... "do not worry", "it's a nice hostel, come" ... acabei por entrar e seguir pelo corredor. Depois tinha que subir umas escada de madeira, que rangiam por todo o lado e continuava a não ter nenhuma luz. O tipo seguia em frente. Ao 2º piso, ele pára e toca a um das portas. Vem atender uma gaja ruiva, com ar bastante simpático e ele me apresenta como um novo "guest". Ela dá-lhe uma gorgeta e ele despede-se de nós com um "Ciao". Acabei por entrar e verificar que de facto aquilo era um sitio de acolhimento, apesar de não muito acolhedor. Ela então explicou-me, que o apartamento era dela que com mais uma amiga Americana (ela era Irlandesa) tinham tornado aquele local como uma casa de acolhimento a pessoal que viajava, e que naqueles quartos, salas, estavam cheios de pessoal a viajar.

Hoje em dia estes apartamentos são conhecidos como LOFT's e têm-se criados imensos por essa europa toda, são apartamentos que aproveitam todos os espaços para colocarem beliches e alugam por noites a pessoal que viaja e não quer gastar muito dinheiro. Por curiosidade aqui em Lisboa ainda não vi nada do género, e quem sabe não seria um negócio interessante.

Acabei por arranjar sitio para ficar da maneira mais estranha que possa haver. Fiquei num quarto com seis camas e que nem sabia quem lá estava. Era Sexta-Feira Santa, e preparei para ir conhecer Roma, e finalizar o dia no Coliseu para ver a Via Sacra.
O Coliseu é um espanto. De fora, de dentro, de longe, de perto, era mesmo um monumento. Entrei lá dentro e arrepiei-me todo. Imaginei as atrocidades que lá se cometeram, imaginei o púlpito com os Césares lá sentadinhos, imaginei as catacumbas com os escravos e os animais, incrivel mesmo. Parece que fazia parte da história mundial e estava revivê-la novamente. Sem dúvida que marca qualquer um, a visita ao "Colosseum".

quinta-feira, junho 22, 2006

Solstício de Verão

O Solstício de Verão foi hoje (ontem dia 21, porque ainda estou no dia 21), coincide com o dia do ano em que o Sol dura mais, e coincide também com a altura da passagem da estação da Primavera para o Verão. Diria agora, que com estas mudanças, espero que outras coisas (Boas de Preferência) aconteçam. Isto porque, este ano esperava muito mais da Primavera, ela esteve quase, quase, quase, e quando podia ter sido uma Primavera maravilhosa, acabou por ser algo efémero e sem chama. Pena Primavera.
Agora vem o Verão, vamos ver como corre. Já não faço muitos planos, porque com tantos disparates, coincidências estranhas, ou outros momentos de pura infelicidade e azares, já não sei sinceramente o que mais poderá acontecer.

Ao meu amigo Rui, ainda temos de fazer a tal tabela dos pontos. Esta semana quantos pontos achas que marquei? E não fiz nada de mal, simplesmente as coisas foram acontecendo ...

Apetecia-me dizer "Adeus Primavera", ... será que digo ... não digo ... bah

terça-feira, junho 20, 2006

Máquina do Tempo

De alguma forma, recuperava preciosos momentos vividos. Acabaria de escrever na mesa da aula de química só mais uma coisa, simples, mas de forma que se percebesse bem no fundo. Mudaria de passeio no caminho para a paragem de autocarro, só para falar de mais coisas. A sala de convívio seria claramente mais pequena. Insistiria mais vezes na troca de combóio.

Hoje lembro de um pequeno aceno com direito a chamamento pelo nome, depois de descoberto. De um passeio com alguém numa rampa de asfalto. Lembro de uma espreitadela pela janela ao chegar atrasado. De uma viagem de estudo, aos confins da terra, naquela sonolência vespertina, na parte de trás da camioneta. Do primeiro contacto, o "porreiro".

Mas o que queria mesmo era ter escrito na borda da mesa aquela frase. Pelo menos hoje ficaria de consciência tranquila, fui tão burro!
As Saudades de há 13-14 anos atrás trazidas à tona por coincidências e duas fotos.

segunda-feira, junho 19, 2006

Please Forgive Me, I Will Survive

Por vezes, ao longo dos dias, sentimo-nos a ser levados por melodias que parecem dar sentido aos sentimentos que nos perseguem, quer sejam eles tristes, alegres, confusos ou ... sei lá o quê!

Please forgive me, I don't know what I do ...

Por cada esquina, por cada desvio, por cada simulação de corpo, as palavras continuavam bem presentes ...

Please forgive me, I can't ...

palavras com sentimento de revolta, uma revolta sem sentido, revolta por nada feito, que apenas prendem sem justificação ...

Don't deny me, this pain I'm going through
Please forgive me, if I need you like I do
Please believe me (Oh believe it), every word I say is true
Please forgive me, I can't


Mas sinceramente, o perdão não faz sentido nenhum.

Did I crumble
Did you think I'd lay down and die?


Como o tempo corre, não olha para trás e vive o presente com o vislumbre do futuro.

I've got all my life to live, ... I've got all my love to give and
I will survive.



E no final, o passado foi revisto, aflorado numa imagem de mãe, e num olhar de uma pequena menina que anos antes sonhava ... Feliz.

sexta-feira, junho 16, 2006

Foxy-Cine "Maria Madalena"

Sem querer procurar novas explicações ou aprofundar teorias que por aí se vão acumulando, sobre a real relação de Maria Madalena com Jesus Cristo, este filme de Abel Ferrara mostra também uma outra realidade de nós perante a fé. De facto quem foi Maria Madalena para Jesus? Apenas uma mulher convertida, ou foi alguém que passou a acreditar na palavra d'Ele e a seguiu para sempre. Qual foi a crença que a fez mudar o seu destino?
Nos dias de hoje, que fé teremos nós para dar sentido às nossas vidas. Será essa fé, o suficiente para podermos mover barreiras e mudar os destinos das nossas vidas? Ou as pessoas têm fé para quê?
Num mundo cheio de guerra, fome, arrogâncias, egoísmos, será só com a força da fé que mudaremos estas tristezas? Será o Homem capaz de mudar alguma coisa?
De que forma se manifesta a fé? É o acreditar em quê? É só nos momentos dificeis que se tem fé, quando a mulher e o filho recém nascido estão à beira da morte, ou quando um pai protege um filho no meio de um tiroteio no meio da guerra?
Será que a fé é flutuante, umas vezes têm-se outras não, ou esquece-se delas em várias ocasiões e depois lembramo-nos dela quando realmente estamos em dificuldades?
"I can't speak to God."
No filme, temos 3 personagens principais: uma crente, um não-crente, e um céptico. A crente, baseada na interiorização da interpretação da sua personagem (Maria Madalena), resolve abandonar tudo e procurar explicações sobre a sua vida em Jerusalém, berço da Fé cristã. O não-crente, com base no seu filme, procura chocar a sociedade, com a perspectiva da sua interpretação sobre os testemunhos bíblicos. O céptico, usando dos poderes que têm no seu programa televisivo de larga audiência, procura todas as explicações de todos os quadrantes, sobre a religião.

Um bom filme, que deixa-nos a pensar em muitas e outras perguntas das que fiz em cima. Um filme para debater depois de sair da sala.

quinta-feira, junho 15, 2006

Planos I

Enfim ... planos e projectos! Que dizer mais ...

sábado, junho 10, 2006

Foxy Viagens - Itália (VII Nápoles)

... continuação de Itália VI

Depois de um dia estafante, por ter completamente perdido o sentido de orientação e também por alguma casmurrice minha, acabei por passar uma noite calma e divertida em Siena. Jantei na Piazza Del Campo e fiquei por ali a ver as paragens.
Dia seguinte, segui directo para a estação de combóios, onde fiquei a pensar para onde ir. Tinha as opções de seguir para Norte até Génova ou de seguir para Sul e ir parar a Nápoles, aonde o meu "amigo" de viagem, Luis Vidigal me tinha aconselhado a visitar. O problema é que era quinta-feira (estavamos na semana Pascal), e fazia intenções de estar sexta-feira em Roma para ver a Via Sacra, portanto teria que fazer uma viagem o mais rápida possível para ter tempo para visitar as cidades, quaisquer que elas fossem. Este meu dilema se ía para Génova ou Nápoles, foi resolvido com o primeiro combóio rápido (qualquer coisa, muito superior a um alfa-pendular e inferior a um TGV) que tivesse destino uma dessas cidades. A felizarda acabou por ser Nápoles, mas tinha que fazer uma paragem em Chiusi (pronúncia-se Quiúsí - gostei do nome) e mudar de combóio. Até Chiusi correu tudo bem, mas ao trocar de combóio e depois de instalado, começo a perceber que montes de gente está a entrar no combóio. Gente com imensa tralha às costas e com a familia toda junta ... tipo "excursão de familia" com a casa às costas, que iam visitar os primos mais distantes lá da santa terrinha. Estava um caos. Putos a berraram, as mães a gritarem umas com as outras, os filhos a gritarem com os pais, os pais a gritarem com os filhos, etc ... ganda chinfrim. Acabei por sair do meu lugar confortável e dar de "BOA VONTADE" a uma senhora qualquer e bazei para um lugar situado ao pé da porta da carruagem que me parecia um lugar mais calmo. Acontece que nesse dia estava a haver uma greve de combóios e as pessoas que estavam a entrar no meu combóio eram de outro que tinha parado por causa da greve. Acabei por fazer a viagem toda sentado em cima da minha mochila e a ver as espectulares paisagens italianas apesar do incómodo.

A certa altura a linha de combóio serpenteia com o litoral italiano e as montanhas. É uma sensação linda, algo vertigiosa é certo, termos o mar de um dos lados e do lado oposto enormes cadeias montanhosas, espectacular. Cheguei a ver vilas ou aldeias construídas nas encostas das montanhas, onde faziam um cenário incrível de casas umas em cima de outras numa arquitectura de alto nível. Até chegar a Nápoles ainda passei por baixo do Vesúvio, isto porque em determinado ponto da viagem, a linha de combóio perfura o Vesúvio (bem, não mesmo a montanha do vulcão, mas uma das que está ao pé do vulcão) de um lado ao outro.

Apesar de estar a curtir a viagem, não correu como estava previsto, pois ... por causa da "maledita" greve, a viagem que supostamente seriam de 3 horas demorou quase 8 horas. Ou seja, em vez de chegar a Nápoles às 13h ... cheguei às 18h. Acabei por não ir visitar o Vesúvio, nem ilha de Capri, nem nada. Foi só o tempo de dar uma volta em Nápoles e entrar nuns supermercados de queijo. O cheiro foi tão intenso que não resisti. Acabei por trazer de lá uns queijos que transavam pior que chulé de pé podre, mas eram bons.
Nápoles, é uma cidade diferente das outras em que tinha estado. Uma maior confusão, com as ruas menos organizadas em termos de tráfego e pessoas, e talvez por não ser uma cidade com tantos monumentos, e edíficios espectaculares, não havia a questão de organizar a cidade. É também uma cidade dedicada ao mar, com os portos e marinas onde atracavam os barcos todos, com as várias lotas de pescas ao longo da sua marginal, e na baixa da cidade, ruas muito sujas e mal cheirosas . E foi numas dessas ruas que acabei por me registar e arranjar dormida num hotel de poucas estrelas. Em relação às pessoas, achei-as menos simpáticas que na toscânia, mas as mulheres bem mais giras.
Finalmente sem nada para visitar, fiz tempo e fui jantar. Entrei num restaurante típico daquela cidade, penso eu. As janelas com cortinas aos quadrados, a condizer com as toalhas nas mesas. Uma luz muito clara, mas com vários cantos da sala refundidos num ambiente sombrio e escuro. Sentei-me e olhei à volta. Não havia muita gente, só lá estava eu, um casal de meia-idade, mas estrangeiros concerteza, sentado ao balcão estava um tipo que pelo o aspecto, o chamaria de "pescador de baleias" ou "pirata das caraíbas", e no fundo da sala, num dos cantos refundidos 3 tipos. O tipo do meio, sentado mesmo no canto da sala, com visão previligiada para a sala toda controlava quem entrava e saía. O seu aspecto, era de cabelo penteadinho e puxado para trás com montes e montes de gel, uns óculos escuros que lhe permitia manter a descrição, com um bigode bem aparadinho e a fumar um cigarrito. Vestia-se de fato escuro e laço, com uma camisa às riscas verticais. Apercebi-me depois que tinha suspensórios, quando tirou o casaco. Os outros dois, com cara de casmurros e mal encarados, estavam ao seu lado. Deviam ser o bobby e o tareco do bacano. Era mesmo um cenário de mafia, e estava ali eu. Já imaginava a altura que o gang rival, chegava ao restaurante e fazia um daqueles massacres com metralhadoras e os três "mafiosos" ou eram mortos ou também desatavam ali aos tiros. Acabei por jantar sem problemas alguns, e fui curtindo sem dar grande bandeira o que se passava naquele canto. Quando saí, os tipos ainda permaneciam por ali, provavelmente a planificar a próxima acção mafiosa que iriam interpretar, bebendo o seu chiripiti. Dei só mais um voltinha pela cidade à noite e percebi que a confusão que encontrei de dia, também acontecia à noite. Parecia que os napolitanos não dormem. Motas a fazerem barulhos ensurdecedores, os carros a buzinarem bué ... imensas pessoas nas ruas, nem sei a fazer o quê. Uma cidade diferente do que esperava. Gostei de conhecer Nápoles.

quinta-feira, junho 08, 2006

Capoeira - Curso Feminino

Só para gajas ....


Foxy-Cine "Escolha Mortal"

Como eu gosto de Westerns. Escolha Mortal, revela-se como um daqueles Westerns Spaghetti de Sergio Leone, mas num ambiente nú e cru, violento quanto baste, entre paisagens australianas. O filme, com argumento de Nick Cave, mostra a história de duas personagens com diferentes dilemas. Uma que tem de optar entre matar o irmão mais velho ou deixar morrer o irmão mais novo. Outra tem de optar entre uma justiça que não acredita e não aceita ou entre a sua própria justiça. Em ambos os casos deixa-se no ar a certeza que por qualquer que sejam as suas decisões, a decisão correcta nunca irá ser a ideal.
Ao longo do filme, outra história paralela, escrita com imagens, fotografias excelentes, com planos lindíssimos formando como que uma poesia em imagens. Ao fim, um edílico final com o crepúsculo a fechar a história, criando um excelente ponto final.

Destaco, a excelente fotografia (novamente) do francês Benoit Delhomme e a música de Nick Cave que se encontra ao longo do filme.

terça-feira, junho 06, 2006

O dia do Diabo

Meeedo,
06/06/06 ... a data de hoje, ou o número 666, mais conhecido como o número do diabo.
Por enquanto pode ser só a passagem de um dia normal, sem nenhum sobressalto nem nada de espantoso a acontecer.

Mas como já referi anteriormente, e dei a conhecer o anagrama do meu nome, é preciso ter algum cuidado comigo mesmo. De facto, esta máscara de boa pessoa que transporto (e que no fundo acho que sou, modéstia à parte), pode estar a esconder algo muito mais aterrador e transfigurante. Provavelmente um campo magnético adormecido, gravita no íntimo do meu ser, e se alguma reacção exterior acontecer, talvez isto aqui mude de vez a história da humanidade. É este campo magnético que me impede de ser um mutante com poderes incríveis, e que procuro manter sempre adormecido para que me vejam como um normal humano. Prometo continuar a minha grande cruzada na busca do controlo deste campo magnético, ou então que apareça um antídoto (uma GBL seria interessante) que adormeça o monstro que há em mim.

Para terminar deixo mais umas pistas, a juntar ao anagrama do meu nome (N. AN EVIL SON == NELSON IVAN).

o número do diabo é o 666
o meu nome: NELSON > 6 letras
o dia de nascimento: 24 , cuja soma dá 6
...o outro 6 é ....
.... e mais não digo senão fogem todos de mim ... :p


P.S: Pá tou a brincar, não fiquem com medo de mim, pff. Já me bastam outras cenas maradas que vão acontecendo ... só me faltava fugirem de mim. A sério!!
P.S2: ups .....ui, estão a acontecer uns barulhos estranhos na janela do lado de fora .... acham que devo espreitar???

sábado, junho 03, 2006

Coisas boas

Há muitas por aí ... giras, menos giras, mais giras ... gostosas e boas, boas e gostosas.
Também há as saborosas, ou as agri-doces que pedem por mais, sempre.
Lembro-me também das suaves e melancólicas, alegres e rockeiras que sabem bem.
Outras ainda, reflectem a luz clara, ou melhor ainda as que reflectem uma luz morena dos países latinos, embora a luz alaranjada do norte de África me ter ficado na memória para sempre.
E de entre as cores vivas da América do Sul, com os seus movimentos característicos, e que ficam sempre bem.
Finalmente, às presentes, com aquele toque de malandragem, também são coisas boas.
É um mundo cheio de coisas boas!